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    Utinga foi um vasto campo de experimentações para o desenvolvimento deste trabalho. Pode-se notar que é um local com várias carências urbanas, mas que apresenta várias potencialidades de transformação, e as propostas aqui sugeridas procuram mitigar esses problemas.
    Buscar o adensamento populacional de maneira digna em áreas dotadas de infraestrutura de transportes, promover a diversificação de usos e atividades, assegurar a qualificação paisagística dos espaços públicos foram as premissas que nortearam todo o projeto.
Maquete física com propostas de projeto inseridas na área de interesse.
Maquete física - situação atual.
   Os projetos desenvolvidos nessa segunda etapa, após análise do território, foram um conjunto habitacional que atendesse a demanda local, e um terminal intermodal de Utinga (estação de trem e ônibus).
utinga: requalificação de um bairro.
    A vontade de trabalhar com o bairro de Utinga, em Santo André, ocorreu, devido a minha inquietação ao observar como o espaço público na escala do pedestre é negligenciado. Costumo cruzar pelo bairro diariamente, onde desembarco no terminal de ônibus que lá se localiza, e vou até a estação de trem da CPTM homônima ao bairro, para pegar o trem metropolitano sentido Brás.
   Utinga é um nó urbano nos deslocamentos diários e também local agregador e de permanência das pessoas, apresentando potencial de intervenção muito grande.
    Assim, como primeira etapa, foi feito uma análise urbana da região para posteriormente definir uma área de intervenção e os projetos a serem desenvolvidos. Nessa fase foi feito um reconhecimento da área e elaboração de mapas temáticos.
dados de projeto​
ano 2016
disciplina Trabalho Final de Graduação
orientação de Antonio Carlos Barossi
plano geral
diagnóstico e propostas
PROBLEMAS
  • Estação de trem de Utinga subutilizada e pouca articulação com os sistemas viário local e sistemas
    municipais de transporte;
  • Calçadas estreitas, não acessíveis, em mau estado de conservação;
  • Falta de iluminação e sinalização, ausência de segurança;
  • Descarte iregular de resíduos em vias e praças públicas;
  • Núcleos habitacionais em áreas públicas e particulares invadidas;

DIRETRIZES (requalificação urbana, melhoria dos serviços públicos, inclusão social e desenvolvimento econômico)
 
  • Melhor aproveitamento das áreas lindeiras à via férrea;
  • Ampliação de área públicas;
  • Implantação de paisagismo;
  • Diversificação de usos;
  • Habitação de interesse social;
  • Formalização do comércio informal;
  • Melhoria do sistema de transporte urbano;
  • Programas de geração de emprego e renda;
  • Reestruturação do Eixo Tamanduateí
habitação
  • Gleba com área de ~ 3,5 ha, sendo 15% destinado à área verde e 5% como uso institucional.
  • Células habitacionais dispostas linearmente em relação à circulação horizontal de cada pavimento.
  • 7 blocos habitacionais implantados contra as curvas de nível conformados em “L” ou “I”.
  • Entre os volumes, há rampas e escadarias que vencem a topografia e espaços públicos com playgrounds e
    quadras poliesportivas.
  • Remoção do Núcleo dos Ciganos, em torno de 300 domicílios –Criação de 480 unidades suprindo o déficit
    habitacional local.
  • Unidade habitacional com 52 metros quadrados de área útil. Duas orientações, garantindo ventilação cruzada.
  • Sala como ponto de encontro na casa que distribui para os outros ambientes.
  • Método construtivo adotado –concreto pré-moldado.
  • Esquadrias recuadas em relação à fachada.
estação intermodal
  • Estação de Utinga existente se localiza na linha 10 –Turquesa da CPTM, que liga o Brás, na capital paulista, ao município de Rio Grande da Serra.
  • Malha metroferroviária –336,8 km (78,4 do Metrô, 258,4 km da CPTM).
 
ESTAÇÃO DE UTINGA ATUAL
  • Edifício de 1960, com plataformas laterais, e uma passarela coberta conectando-as. Por cima das plataformas há o viaduto Juvenal Fontanella.
  • Construção obsoleta, não atende a demanda, as normas de acessibilidade, é distante do terminal de ônibus.
 
PREMISSAS DE PROJETO
  • Dois modos de transporte em dois volumes distintos, mas que se comunicassem.
  • Edifício da estação formato retilíneo e esguio, devido as dimensões do trem; plataforma centralizada que atenda aos dois sentidos; controle de acesso no mezanino, conectando-se ao terminal de ônibus, à leste da estação, e ao viário local, à oeste, e ao viaduto ao sul.
  • Edifício do terminal - cobertura de seção triangular no sentido transversal que envolve a estação de trem.

© 2017 por Bruno Henrique Zanotti. 

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